Carta
aberta aos amados líderes e membros das mais diversas congregações cristãs.
Amados,
como sabemos “os propósitos do coração do homem são águas profundas, mas quem
tem discernimento os traz à tona” (Provérbios 20:5 NVI). Nesse momento, no
início do terceiro ano pandêmico, peço a gentileza de sua reflexão quanto ao
que foi determinado pelas autoridades do escopo federal, estadual e municipal
naquilo que o ex-prefeito – e bispo de uma igreja – chamava de “regras de ouro”:
o uso de máscaras (no máximo 2 horas), do álcool gel e o distanciamento – agora
reduzido – de um metro de uma pessoa para outra.
Caros
irmãos e irmãs, essas regras não são de desobediência, elas vêm de autoridades
e, portanto, cada um “lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às
autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom
(Tito 3:1 NVI); não entremos no terreno da discórdia, da confusão, “se o sábio
der ouvido, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá
orientação” (Provérbio 1:5 NVI).
Os
termos colocados nas redes sociais acerca da imunidade do povo de Cristo tem
mais conexão com o conceito de “corpo fechado” de outras religiões do que com a fé em nosso Deus. A
vigilância com a nossa saúde é necessária, pois “estejam vigilantes,
mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes” (1 Coríntios
16:13 NVI).
Com
muita humildade uso esse espaço concedido para que pensemos e reflitamos
naquilo que nos foi deixado como legado, orientação e herança maior, aquilo que
está em Tiago 2:8; João 15:12. As palavras de Cristo Jesus sobre o amor ao
próximo devem ser nosso guia, pois “quem examina cada questão com cuidado,
prospera, e feliz é aquele que confia no Senhor” (Provérbios 16:20). Mensagens que podem nos vangloriar de nós
mesmos porque tão somente professamos a fé cristã pode nos manchar com orgulho,
soberba. Aquele que nos diz que é a luz e a verdade tem que ser confrontado com
a consciência do Espírito Santo que Deus deu a cada um de nós e lembremos que
“isso não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz” (2
Coríntios 11:14)
Acautelai-vos
e rogo, mais uma vez, amemos o nosso próximo. Usemos a máscara não porque somos
santos, mas para nos lembrar de nossas imperfeições e vulnerabilidades. Escudo
da fé e máscara no rosto; capacete da salvação e álcool nas mãos.
Graça
e Paz!
Eremildo