terça-feira, 25 de janeiro de 2022

EPÍSTOLA NÚMERO 2


 

Carta aberta aos amados líderes e membros das mais diversas congregações cristãs.

 

Amados, como sabemos “os propósitos do coração do homem são águas profundas, mas quem tem discernimento os traz à tona” (Provérbios 20:5 NVI). Nesse momento, no início do terceiro ano pandêmico, peço a gentileza de sua reflexão quanto ao que foi determinado pelas autoridades do escopo federal, estadual e municipal naquilo que o ex-prefeito – e bispo de uma igreja – chamava de “regras de ouro”: o uso de máscaras (no máximo 2 horas), do álcool gel e o distanciamento – agora reduzido – de um metro de uma pessoa para outra.

Caros irmãos e irmãs, essas regras não são de desobediência, elas vêm de autoridades e, portanto, cada um “lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom (Tito 3:1 NVI); não entremos no terreno da discórdia, da confusão, “se o sábio der ouvido, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação” (Provérbio 1:5 NVI).

Os termos colocados nas redes sociais acerca da imunidade do povo de Cristo tem mais conexão com o conceito de “corpo fechado” de outras  religiões do que com a fé em nosso Deus. A vigilância com a nossa saúde é necessária, pois “estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes” (1 Coríntios 16:13 NVI).

Com muita humildade uso esse espaço concedido para que pensemos e reflitamos naquilo que nos foi deixado como legado, orientação e herança maior, aquilo que está em Tiago 2:8; João 15:12. As palavras de Cristo Jesus sobre o amor ao próximo devem ser nosso guia, pois “quem examina cada questão com cuidado, prospera, e feliz é aquele que confia no Senhor” (Provérbios 16:20).  Mensagens que podem nos vangloriar de nós mesmos porque tão somente professamos a fé cristã pode nos manchar com orgulho, soberba. Aquele que nos diz que é a luz e a verdade tem que ser confrontado com a consciência do Espírito Santo que Deus deu a cada um de nós e lembremos que “isso não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz” (2 Coríntios 11:14)

Acautelai-vos e rogo, mais uma vez, amemos o nosso próximo. Usemos a máscara não porque somos santos, mas para nos lembrar de nossas imperfeições e vulnerabilidades. Escudo da fé e máscara no rosto; capacete da salvação e álcool nas mãos.

Graça e Paz!

Eremildo

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