sexta-feira, 5 de abril de 2024

ATUALIDADE CARIOCA - DISCURSO DE POSSE

 Foto: Helcio Peynado


Discurso de posse na Cadeira 14 do Instituto Campograndense de Cultura de Mila Pimentel de Souza Aranda André no dia 02 de abril de 2024 na Câmara Municipal do Município do Rio de Janeiro

 

Agradeço aos presentes que tanto engrandecem essa noite.

Em 2004 me formo em História na faculdade Moacyr Sreder Bastos.

Vinte anos depois ingresso no Instituto Campograndense de Cultura (ICC).

Como não associar aqui a presença do Professor Moacyr Sreder Bastos, nessas duas instituições de Campo Grande. Sendo a primeira que me fez chegar até aqui e a outra me levará adiante. Sem mais delongas nas palavras, mas ressalto a importância dessa personalidade para o nosso bairro, somando a isso sua contribuição para a cidade do Rio de Janeiro.

Venho aqui enaltecer os fundadores do Instituto Campograndense de Cultura (ICC), naquele Brasil de 1967, que entenderam a importância de um espaço onde vários agentes da sociedade, nas mais diversas áreas, se reuniriam para constituir um lugar e um legado. Naquele subúrbio rural. Hoje naquele bairro populoso do extremo oeste carioca.

Fato isso que 57 anos após, aqui estamos nós, reunidos pelo e em torno do ICC.  

Muito ainda falta na construção, mas a ausência é um fato a cada período histórico, ausências que existiam no ano de 1967, e outras que encontramos nos dias atuais. Mas hoje essa responsabilidade é nossa. O trabalho de deixar um bairro melhor do que recebemos.

Com orgulho ocuparei a cadeira de número 14, que tem seu patrono José Joaquim Seabra, jurista que participou da promulgação de duas primeiras constituições republicanas. Hoje estamos sob a égide da Constituição Cidadã de 1988, aquela que ampliou os direitos essenciais à sociedade.

A baianidade do Patrono da Cadeira, apesar de suas adversidades políticas com Rui Barbosa, não o impediu de zelar pelo campo da Justiça em dias turbulentos do entreguerras (1919 – 1939). J. J. Seabra nos deixou em plena Segunda Guerra Mundial mas podemos dizer que seria um nome na linha de frente do antifascismo. E assim pleiteamos seguir esse legado no mundo da Cultura pois temos um bairro que tem muito a acrescentar na cultura carioca e nacional.

Getulio Vargas afirmou que o Rio de Janeiro era o tambor do Brasil. E podemos dizer que em Campo Grande se enraíza a cultura democrática desse país se soubermos evitar as aventuras de ocasião.


7 comentários:

Nancilia disse...

Parabéns.

Anônimo disse...

Parabéns Mila👏👏👏👏

Anônimo disse...

E viva a Cultura Campograndense!!!

João Ricardo/CG MEU PAÍS disse...

Parabéns!

Anônimo disse...

Parabéns!!!!!!

Matrix1__ disse...

Muito bem posto. Campo Grande tem sim um lugar de destaque no cenário carioca .

Adriana Pimentel disse...

Parabéns, Mila! Represente CG, o bairro mais populoso do Brasil Mostre nossa força!