quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ZONA OESTE-RJ - Cidade Futura


Eleição não se resolve com empurra-empurra

Por Antonio Semog

O eleitor da Zona Oeste do Rio de Janeiro não precisa reeditar uma falsa “guerra de rua” para considerar que estamos num segundo turno de polarizações de programas muitos distintos. As duas candidaturas presidenciais não apresentam programas, mas um conjunto de princípios e assinaturas de compromissos do passado.
Na periferia do Rio de Janeiro, Dilma e Serra recebem apoio das “máquinas políticas” mais variadas que agrupamos em três tipos: “máquina sindical”, “máquina do candidato derrotado ao Senado oriundo da ALERJ”, “máquina do assistencialismo”. Essas clientelas podem se Xingar pois estão “demarcando seu território político” na região projetando as eleições municipais de 2012. Quem é mais fiel nessa batalha sem política será mais premiado com fontes de recursos nas eleições de suas representações para o legislativo municipal.
 Podem fazer empurra-empurra diante de uma imprensa que deseja “esquentar” o debate político sem que haja realmente um debate da Grande Política. Entretanto, esse conflito de grupos sem política não fortalece a política democrática. Assim, desejamos escrever sobre alguns temas que precisam ser refletidos nos próximos dias pelos eleitores antes de votar. Há 10 dias das eleições a Zona Oeste deve demonstrar que eleição não é “Guerra Santa” ou “Bang-bang de novo tipo”. Por isso, vamos começar desfazendo alguns mitos ideológicos pois não apresentam fundamentos políticos:
1)      “Vivemos uma eleição polarizada entre Esquerda X Direita” => isso não existe uma vez que as duas candidaturas precisam do Centro Político para vencer as eleições;
2)      “Vivemos uma eleição polarizada entre Estatistas X Privatistas” => não há nenhum movimento de privatização no Brasil na atualidade. Não é por postura do Governo Federal mas porque não há mais um “onda neoliberal” como vivemos nos anos 90 em todos os países da América Latina copiando o modelo Norte-americano/Inglês dos anos 80;
3)      “As privatizações foram um roubo da nação com muita corrupção” ou “Esse é o Governo mais corrupto da História” => Não há um “Corruptômetro” (medidor de corrupção). Os casos divulgados na atualidade de corrupção e suas investigações são conquistas da sociedade democrática, ou seja, a atuação do Ministério Público com poder investigatório conferido na Carta Constitucional de 1988, onde lamentavelmente um partido que se diz de Esquerda não assinou por acusá-la de beneficiar a Elite. Por outro lado, corrupção existe na esfera pública e privada como demonstram os filmes Tropa de Elite 1 e 2 fazendo chave com a Segurança Pública. Logo, se a Privatização foi ROUBO...Por que não foram investigadas nesses últimos 8 anos?;
4)      “Vivemos a polarização entre Emprego X Desemprego”. => Criação de empregos não se resolve na eleição de um Presidente. Os eleitores dos EUA entenderam isso nesses dois anos de mandato de Obama. A política econômica mundial que apresenta seus limites de acordo com os interesses da grande burguesia;
5)      Por fim, o mito da “herança maldita” de FHC que substituiu o mito da “herança conservadora” de Vargas na simbologia do lulismo => Nada muda a percepção que estamos na conclusão do quarto mandato de FHC em termos de compromisso com a estabilidade monetária nos termos da reunião feita pelo então Presidente com os principais presidenciáveis em meados de 2002. Os leitores poderão pesquisar a disputa eleitoral de 2002 mês a mês e verificarão isso. (Sugiro a leitura do livro de Luiz Werneck Vianna – Esquerda Brasileira e Tradição Republicana: Estudos de conjuntura sobre a era FHC-Lula, Editora Revan, 2006)
Sem esses mitos ideológicos que beneficiam o debate da “pequena política” desejamos que o eleitor em geral, particularmente o da Zona Oeste carioca, acompanhe nossa reflexão nos próximos dias buscando compreender o que Dilma ou José Serra pretendem para nosso país. Na verdade, nosso objetivo é verificar os limites reais dessas duas vertentes políticas do liberalismo político paulista para a realidade da região. As duas candidaturas são herdeiras do desenvolvimentismo o que não implica que tenhamos mais desenvolvimento econômico com um ou outro. O desenvolvimento das forças produtivas na Zona Oeste pode contribuir para um processo de contradição das relações sociais de produção desde que façamos um debate que problematize que os grupos dirigentes das duas campanhas em nossa região estejam nas mãos de políticos que praticam a política tradicional. Por isso, debater política é uma forma de colaborar nesse processo. Por isso, não se pode ficar omisso, neutro ou defender um postura pela anulação. Simplesmente refletir. Analisar cada artigo. Fazer uma opção. Depois...VOTAR.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CARTAS DE UM NOVO ABOLICIONISMO

Clientelismo

Por Joaquim Ocuban

Muitos leitores de Voto Positivo devem achar que somos contra a Assistência Social aos que mais precisam. Muito pelo contrário. Defendemos que aqueles que tenham renda maior ajudem os mais necessitados. Nosso princípio é a redistribuição de renda. Enquanto ela não chega, nada impede os chamadas "obras de caridade". Elas existem há séculos na humanidade. A sociedade pode se auto-organizar em sua luta pela assistência social nas Organizações Não-Governamentais que, em regime de parceria com iniciativa pública ou privada, pode ser uma alternativa democrática aos Centros Sociais atrelados aos projetos políticos.
Muitos leitores citam pontos positivos desses Centros Sociais. Não vamos defender aqui a extinção desses projetos, mas eles não podem servir de "trampolim" para que postulantes a cargos públicos tenham privilégios em eleições. A sistema eleitoral deve oferecer a maior proximidade da igualdade na competição. Um princípio que os usos e abusos do Poder Econômico já macula no processo eleitoral. Por isso, o Centro Social não pode ser mais um "cativeiro do Voto" para um determinado grupo político.
Não há liberdade para um eleitor caso ele vote por uma troca de um bem que devia ter recebido do poder público. Afinal, o perfil dos políticos que se credenciam pelo Centro Social é muito próximo aos que se aliam ao governismo seja ele de qual orientação política. Eles feudalizam territórios políticos nos municípios e não aprofundam a transformação democrática.
Voltamos a dizer que o problema não é o Centro Social. O problema está na "politização" do Centro Social que sempre recebe o nome de políticos de práticas clientelistas. Negociam sua "base eleitoral" com políticos com grandes fortunas e que jamais defenderão a redistribuição de renda. Enfim, contribuem para o escravismo moderno do voto pois inibe a liberdade do eleitor em escolher. Muitos votam por temer que o Centro Social acabe ou por gratidão. Não há um debate de Política Pública mas a aceitação da apropriação de serviços públicos para interesses de grupos políticos privilegiados. 
O clientelismo na política é uma chaga silenciosa que impede o avanço da democracia. Impede um Voto Positivo pois vive em torno da reprodução do poder econômico na política. Os gastos do Centro Social não passam pela fiscalização da Justiça Eleitoral o que é um exemplo da falta de transparência desse processo. Portanto, novas regras na Reforma Política devem ser criadas para coibir que um bem da Centro Social seja manipulado para práticas politizadoras. Todos que fazem assistência social em nome de valores humanos devem ser valorizados. Entretanto, não se deve abrigar no assistencialismo a manipulação do voto.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Campos de Fé e de Petróleo

O estudo do Professor Cesar Romero Jacob (PUC-RJ) sobre o Mapa do Voto Presidencial no Primeiro Turno indica que a candidatura oposicionista ganhou no Norte Fluminense com destaque para o município de Campos dos Goytacazes. Campos já foi apresentada como um "berço do voto conservador" católico. Hoje o movimento "neopetencostal" cresceu muito nesse município com uma liderança política que vai além desses limites religiosos que é o Deputado Federal Garotinho (PR). Entretanto, a questão da partilha dos Royalties do Petróleo deve ter viabilizado esse resultado  pró-Serra, que teve impacto no Estado do Espírito Santo, e não deve ser colocado em segundo plano. No momento, Garotinho anunciou uma "neutralidade temporária" condicionado ao PNDH-3, porém esquece do tema da partilha para que a negociação política tenha um valor mais democrático.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ANÁLISE: VOTOS NA ZONA OESTE


Zona 122-RJ - Decifra-me ou te devoro!!!

VOTO POSITIVO escolheu a Zona Eleitoral 122 no Município do Rio de Janeiro para fazer alguns comentários sobre o resultado do Primeiro Turno de 2010. O critério para a escolha foi o fato de ser nessa Zona Eleitoral (ZE a partir de agora) em que se concentrou a maior parcela da votação de Vagner Gomes a Deputado Federal. Nela, a campanha do EDUCAR PARA AMPLIAR A DEMOCRACIA-VOTO POSITIVO ficou em 83º lugar com 65 VOTOS (12º lugar se considerarmos os candidatos da Coligação O Rio de Janeiro Pode Mais – PSDB-DEM-PPS).
A ZE 122 abrange Campo Grande, Santíssimo e Senador Vasconcelos. Totaliza 65 mil eleitores inscritos e teve 14% de abstenção aproximadamente. Nas eleições majoritárias para a Presidência da República, esse foi o resultado dos 3 (três) principais candidatos em votos válidos:

DILMA ROUSSEFF   45,20 %

MARINA DA SILVA 34,55 %

JOSÉ SERRA              17,73 %

A votação do candidato da coligação O BRASIL PODE MAIS (PSDB-DEM-PPS) ficou na metade da candidata do PV, o que refletiu no baixo desempenho das candidaturas proporcionais dos partidos coligados de oposição na ZE. Somente o Presidente Nacional do DEM ficou entre os 10 candidatos a Deputado Federal mais votados que foram:

PR- GAROTINHO                                                        7,60 %
PTdoB - JOSE DE AZEVEDO                                    5,41 %
DEM- RODRIGO MAIA                                             3,36 %
PMDB - EDUARDO CUNHA                                    3,19%
PCdoB - JANDIRA FEGHALI                                   2,96%
PSC- FILIPE PEREIRA                                                2,94 %
PMDB - RODRIGO BETHLEM                                  2,90%
PMDB - PEDRO PAULO                                             2,79 %
PSOL - FRANCISCO ALENCAR                               2,70%
PRB - VITOR PAULO                                                  2,67%

Uma comparação com o resultado eleitoral nas eleições de 2006 delimita alguns elementos de continuidade na tendência eleitoral nessa ZE que pode ser uma hipótese para todo o eleitorado do Bairro de Campo Grande. Observamos:
1)      a presença dos candidatos vinculados a máquina pública do município. Em 2006, Indio da Costa, Solange Amaral e Ayrton Xerez representavam a máquina municipal do DEM. Nessas eleições há os representantes Rodrigo Bethlem e Pedro Paulo que representariam o situacionismo municipal do PMDB;
2)      a votação expressiva de candidatos vinculados ao discurso da centro-direita religiosa. Em 2006, Eduardo Cunha (PMDB), Vinicius de Carvalho (PTdoB) e Manoel Ferreira (PTB e hoje no PR sem se candidatar a reeleição). Nessas eleições, Eduardo Cunha é reeleito com uma propaganda crítica ao PNDH-3, apesar de ser contado como governista pela imprensa, Felipe Pereira e Vitor Paulo melhor representam essa tendência;
3)      a presença de uma candidatura vinculada ao “assistencialismo bairrista”. Em 2006, foi Almir Rangel (PSC). Nessas eleições, o destaque foi José de Azevedo (PTdoB) sem esquecer a significativa votação de Marcelo Gregory (PRTB) que ocupa o 11º lugar.
Tanto em 2006 quanto em 2010 a tendência do eleitorado predominante fez emplacar o “campeão” de votos na ZE. Assim, a tendência da máquina municipal conferiu a Rodrigo Maia o primeiro lugar em 2006 a medida que a tendência da votação religiosa fez Garotinho ocupar essa colocação nessas eleições. Talvez a variável seria a votação de Jandira Feghalli (PCdoB) e Chico Alencar (PSOL) entre os 10 mais votados, porém, para além de classificarmos a ZE122 como a “Zona Vermelha” de Campo Grande, chamamos a atenção que os dois foram candidatos nas eleições municipais de 2008. Jandira teria se beneficiado disso e do fato de ter feito acolher votos de candidaturas de seu perfil eleitoral uma vez que Carlos Santana (PT), Edson Santos (PT) e Edmilson Valentim (PCdoB) tiveram sua votação reduzida a metade comparada com 2006. Por sua vez, Chico Alencar (PSOL) aparentemente herdou os votos que Gabeira teve em 2006 uma vez que desde 2002 seu eleitorado esteve na faixa de 600 eleitores na ZE122 e foi acrescido em mais 600 votos que se assemelham a votação do candidato derrotado ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Na estranha racionalidade do eleitor não há contradição em votar no PV aliado ao DEM para o Governo Estadual e num candidato do PSOL para Deputado Federal, pois se trata de uma identidade eleitoral mais “ética” do que de esquerda.
Diante dessa rápida radiografia eleitoral da ZE 122, há a confirmação de velhas tendências do eleitorado de toda Zona Oeste que se expressa na votação maciça em 3 (três) máquinas: a municipal, a religiosa e a assistencialista local. Uma candidatura do campo democrático é viável nessa região, pois se concentra quase 25% de votos na chamada esquerda, porém é necessário ganhar visibilidade ou esses votos ficam pulverizados em diversas candidaturas sem garantir uma vitória eleitoral. Uma organicidade da sociedade nessa localidade poderia formar essa ponte contra a fragmentação dos votos do campo democrático. Mais uma vez, numa política de frente, as organizações religiosas podem ser uma vertente para essa reforma moral e intelectual.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Segundo Turno 2010 - Verde que te quero Verde

Há muitas especulações sobre o perfil do eleitor de Marina Silva e sobre sua postura diante do Segundo Turno. Muitos já sabiam das opiniões da candidata a Presidência do Partido Verde sobre os temas relacionados aos valores cristãos o qual propõe plebiscito para deixar para a sociedade decisões que podem colocar a política sob refém do fundamentalismo religioso. Observamos que a política vinculada a fé é uma característica já presente desde o século XIX quando a Igreja Católica lançou a Doutrina Social como forma de se manter distante do legado do liberalismo político e da social-democracia.

Segundo a nova configuração política da votação da candidatura de Marina Silva, uma neutralidade política no segundo turno despolitizará ainda mais essa tendência eleitoral dos valores cristãos, o que aumentaria a força política do “caciquismo evangélico” onde cada pregador ou líder protestante negocia um segmento eleitoral da sociedade com os candidatos a Presidência. Lamentavelmente, a postura defensiva de Dilma em relação a política pública para as mulheres contribui para esse processo que pode criar uma vertente de um populismo cristão conservador em defesa dos interesses de uma nova classe média.

Os Verdes devem ter autonomia para expor seu programa e até em deixar seu provável eleitor liberado a votar em quem desejar, mas isso implicará numa renúncia da prática da política numa conjuntura decisiva. Não se deixem levar para o pragmatismo num momento histórico de equilíbrio de forças no Congresso Nacional no caso da vitória da Oposição no executivo. Muito além disso, não se esqueçam que muitos eleitores evangélicos estão sendo convencidos de que o discurso do “aquecimento global” é uma trama diabólica do Anti-Cristo. Portanto, a neutralidade dos Verdes poderá custar mais para a democracia brasileira e para a causa ecológica diante do fortalecimento do legado da direita populista cristã.

sábado, 9 de outubro de 2010

CARTAS DE UM NOVO ABOLICIONISMO

Começo
Por Joaquim  Ocuban

Estive nesses meses na assessoria política de uma candidatura a Deputado Federal do Partido Popular Socialista (PPS) com base na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sofremos um revés político e, a partir desse artigo, pretendo escrever sobre a política em geral, a política local e a necessidade de um novo movimento abolicionista que promova o fim da escravidão do eleitor.
Ao longo dos próximos artigos, usarei um estilo de quem esteja escrevendo uma carta aberta para a sociedade que deseja criar uma opinião democrática e progressista. Será muito importante que nossos leitores sinalizem suas opiniões sobre essa nova luta pela democratização efetiva do Rio de Janeiro que passa pela construção de uma corrente pelo VOTO POSITIVO na Zona Oeste.
Muitos poderão comparar nossa batalha ao americanismo de Tavares Bastos. Na verdade desejamos uma forma de permitir um olhar ao eleitor como um “escravo do clientelismo”, o que representaria uma reinvenção da interpretação política fundada pelo autor de O Abolicionismo. Entretanto, os limites da cultura política do liberalismo democrático em seus pais fundadores indicam que devemos ampliar essa perspectiva. Nós desejamos expor melhor a necessidade de um movimento de opinião que influencie as próximas eleições de 2012 em diversos municípios.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nossos Sete Princípios

O VOTO POSITIVO é um BLOG pluralista escrito e sob responsabilidade de Vagner Gomes candidato derrotado a Deputado Federal pelo Partido Popular Socialista (PPS) no Estado do Rio de Janeiro em 2010. Temos como princípios:

1) Desenvolver um debate sobre a cultura democrática na sociedade;

2) Repensar a ação do campo democrático e progressista na sociedade;

3) Valorizar a participação da sociedade nas instituições políticas;

4) Estimular a organização da juventude;

5) Combater a despolitização do voto clientelista e o assistencialismo;

6) Combater o fisiologismo político e as “máquinas eleitorais”;

7) Educar para ampliar a Democracia.

Geografia do Nosso Eleitorado

Não concluímos o “mapeamento” dos 477 Votos dados ao número 2331 nas recentes eleições, porém já há alguns indicadores interessantes:

a) 17, 5% dos votos vieram do Interior o que demonstra um anseio por uma nova forma de fazer política sem priorizar o “localismo”;

b) 13,5% dos votos vieram da Zona 122 que abrange parte de Campo Grande e Santíssimo no sentido Estrada da Posse e no sentido Estrada do Mendanha até a Serrinha;

c) 42% dos votos na Capital vieram de Zonas Eleitorais de fora de Campo Grande, o que reforça que o Voto Positivo nasce na Zona Oeste e se espalha para todo o município.

Marina Silva surpreende até na Zona Oeste do Rio de Janeiro

A candidata do Partido Verde a Presidência da República, Marina Silva, conseguiu se manter em segundo lugar nas Zonas Eleitorais 120, 122, 242, 243, 244, 245 e 246 do Rio de Janeiro onde concentramos a nossa militância política pelo VOTO POSITIVO. Nosso movimento foi suprapartidário com eleitores de Dilma, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda, mas destacamos essa surpreendente votação como uma inspiração para a melhor organização da sociedade em torno de bandeiras em favor do desenvolvimento sustentável.