Discurso de posse na
Cadeira 14 do Instituto Campograndense de Cultura de Mila Pimentel de Souza
Aranda André no dia 02 de abril de 2024 na Câmara Municipal do Município do Rio
de Janeiro
Agradeço aos presentes
que tanto engrandecem essa noite.
Em 2004 me formo em
História na faculdade Moacyr Sreder Bastos.
Vinte anos depois
ingresso no Instituto Campograndense de Cultura (ICC).
Como não associar aqui
a presença do Professor Moacyr Sreder Bastos, nessas duas instituições de Campo
Grande. Sendo a primeira que me fez chegar até aqui e a outra me levará
adiante. Sem mais delongas nas palavras, mas ressalto a importância dessa
personalidade para o nosso bairro, somando a isso sua contribuição para a
cidade do Rio de Janeiro.
Venho aqui enaltecer os
fundadores do Instituto Campograndense de Cultura (ICC), naquele Brasil de
1967, que entenderam a importância de um espaço onde vários agentes da
sociedade, nas mais diversas áreas, se reuniriam para constituir um lugar e um
legado. Naquele subúrbio rural. Hoje naquele bairro populoso do extremo oeste
carioca.
Fato isso que 57 anos
após, aqui estamos nós, reunidos pelo e em torno do ICC.
Muito ainda falta na
construção, mas a ausência é um fato a cada período histórico, ausências que
existiam no ano de 1967, e outras que encontramos nos dias atuais. Mas hoje
essa responsabilidade é nossa. O trabalho de deixar um bairro melhor do que
recebemos.
Com orgulho ocuparei a
cadeira de número 14, que tem seu patrono José Joaquim Seabra, jurista que
participou da promulgação de duas primeiras constituições republicanas. Hoje
estamos sob a égide da Constituição Cidadã de 1988, aquela que ampliou os direitos
essenciais à sociedade.
A baianidade do Patrono
da Cadeira, apesar de suas adversidades políticas com Rui Barbosa, não o
impediu de zelar pelo campo da Justiça em dias turbulentos do entreguerras
(1919 – 1939). J. J. Seabra nos deixou em plena Segunda Guerra Mundial mas podemos
dizer que seria um nome na linha de frente do antifascismo. E assim pleiteamos
seguir esse legado no mundo da Cultura pois temos um bairro que tem muito a
acrescentar na cultura carioca e nacional.
Getulio Vargas afirmou
que o Rio de Janeiro era o tambor do Brasil. E podemos dizer que em Campo
Grande se enraíza a cultura democrática desse país se soubermos evitar as
aventuras de ocasião.
Parabéns.
ResponderExcluirParabéns Mila👏👏👏👏
ResponderExcluirE viva a Cultura Campograndense!!!
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirParabéns!!!!!!
ResponderExcluirMuito bem posto. Campo Grande tem sim um lugar de destaque no cenário carioca .
ResponderExcluirParabéns, Mila! Represente CG, o bairro mais populoso do Brasil Mostre nossa força!
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